sábado, 11 de junho de 2016

ZIKA VÍRUS ENTENDA COMO NÃO PEGAR 2016


SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS)
A doença do vírus Zika é causada por um vírus transmitido pelos mosquitos Aedes.
As pessoas com a doença do vírus Zika têm, normalmente, febre ligeira, erupção da pele (exantema) e conjuntivite. Estes sintomas duram, normalmente, 2-7 dias.
Actualmente, não existe qualquer tratamento específico nem vacina.
A melhor forma de prevenção é a protecção contra a picada do mosquito.
Sabe-se que o vírus circula em África, nas Américas, na Ásia e no Pacífico.
O vírus Zika é um vírus recente, transmitido pelo mosquito que foi inicialmente identificado no Uganda, em1947, em macacos Rhesus, através de uma rede de monitorização da febre amarela selvagem. Posteriormente, foi identificado em seres humanos, em 1952, no Uganda e na República Unida da Tanzânia. Têm-se registado surtos da doença do vírus Zika em África, nas Américas, na Ásia e no Pacífico.

Género: Flavivírus
Vector: mosquitos Aedes (que picam, normalmente, durante a manhã e ao fim da tarde)
Reservatório: desconhecido
Sinais e sintomas

O período de incubação (o tempo que decorre desde a exposição até aos sintomas) da doença do vírus Zika não está estabelecido, mas é provavelmente de alguns dias. Os sintomas são semelhantes a outras infecções por arbovírus, incluindo o dengue, e são a febre, erupções pele, conjuntivite, mialgia, artralgia, mal-estar e cefaleias. Estes sintomas são, normalmente, ligeiros e duram 2-7 dias.

Durante grandes surtos na Polinésia Francesa e no Brasil, respectivamente em 2013 e 2015, as autoridades sanitárias nacionais comunicaram potenciais complicações neurológicas e auto-imunes da doença do vírus Zika. Recentemente, no Brasil, as autoridades sanitárias locais observaram um aumento das infecções pelo vírus Zika no público em geral, assim como um aumento nos bebés nascidos com microcefalia no nordeste do Brasil. Aa agências que investigam os surtos de Zika estão a encontrar um conjunto de evidências cada vez maior sobre a ligação entre o vírus Zika e a microcefalia. No entanto, é necessário fazer mais investigação antes de compreendermos a relação entre a microcefalia em bebés e o vírus Zika. Outras potenciais causas estão igualmente a ser investigadas.

Transmissão

O vírus Zika é transmitido às pessoas através da picada de um mosquito infectado do género Aedes, principalmente o Aedes aegyptinas regiões tropicas. Trata-se do mesmo mosquito que transmite o dengue, o chikungunya e a febre amarela.

Surtos da doença do vírus Zika foram notificados, pela primeira vez, no Pacífico, em 2007 e 2013 (respectivamente em Yap e Polinésia Francesa) e, em 2015, nas Américas (Brasil e Colômbia) e em África (Cabo Verde). Por outro lado, mais de 13 países nas Américas notificaram infecções esporádicas pelo vírus Zika, o que indica uma rápida expansão geográfica do vírus.

Diagnóstico

O vírus Zika é diagnosticado através de PCR (reacção em cadeia da polimerase) e do isolamento do vírus em amostras de sangue. O diagnóstico por serologia pode ser difícil porque o vírus pode ter uma reação cruzada com outros flavivírus, como o dengue, febre do Nilo Ocidental e febre amarela.

Prevenção

Os mosquitos e os seus locais de proliferação representam um significativo factor de risco para a infecção pelo vírus Zika. A prevenção e o controlo dependem da redução dos mosquitos através da redução das fontes (eliminação e modificação dos locais de proliferação) w da redução do contacto entre os mosquitos e as pessoas.

Isso pode ser feito usando repelentes de insectos, usando vestuário /(preferencialmente de cor clara) que cubram tanto o corpo quanto possível, usando barreiras físicas, como redes, portas e janelas fechadas e dormir sob a protecção de mosquiteiros. É igualmente importante esvaziar, limpar e cobrir recipientes que possam conter água, tais como baldes, vasos ou pneus com flores, para eliminar os locais de reprodução dos mosquitos.

Deve dar-se especial atenção e ajuda às pessoas que possam não poder proteger-se devidamente, tais com as crianças, os doentes e os idosos.

Durante os surtos, as autoridades sanitárias poderão aconselhar a usar a pulverização de insecticidas. Os insecticidas recomendados pelo Esquema de Avaliação de Pesticidas da OMS podem também ser usados como larvicidas, para tratar recipientes de água relativamente grandes.
Os viajantes devem tomar as precauções básicas acima descritas, para se protegerem contra as picadas dos mosquitos.

Tratamento

A doença do vírus Zika é, normalmente, relativamente ligeira e não requer um tratamento específico. As pessoas com o vírus Zika devem repousar bastante, beber muitos líquidos e tratar as dores e a febre com medicamentos comuns. Se os sintomas piorarem, devem procurar aconselhamento e cuidados médicos.

Actualmente, não existe nenhuma vacina disponível.

Resposta da OMS

A OMS está a ajudar os países a controlarem a doença do vírus Zika, através de:

Reforço da vigilância;
Formação de capacidades dos laboratórios para detectar o vírus;
Trabalho com os países, para eliminar as populações de mosquitos;
Preparação de recomendações para cuidados clínicos e monitorização das pessoas com infecção pelo vírus Zika; e
Definição e apoio de áreas prioritárias de investigação da doença do vírus Zika e possíveis complicações.

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