Exame rápido foi apresentado em coletiva nesta terça feira.
O dispositivo para teste rápido é composto por dois itens, que utilizam uma pequena amostra do soro do paciente. O primeiro reage ao anticorpo denominado “IgM” e faz o diagnóstico de infecções recentes, de até duas semanas. Já o segundo reage ao anticorpo “IgG, que identifica infecções há mais tempo.
Se o resultado for negativo, o dispositivo apresentará apenas um indicador vermelho e, se for positivo, aparecem dois indicadores vermelhos.
Laboratório
O teste rápido foi desenvolvido por meio de parceria entre a Bahiafarma e a empresa sul-coreana Genbody. A pesquisa durou dez meses, e o teste já tem registro da Anvisa, que liberou o uso no dia 30 de maio. O diretor da BahiaFarma, Ronaldo Dias, diz que ainda não é possível avaliar o custo de cada um dos testes e o valor de comercialização, porque dependem da quantidade de exames que a BahiaFarma vai produzir.
"O custo desse produto está relacionado a quantidade que vai ser utilizada. O uso é totalmente novo. Não se existia uma ferramenta epidemiológica para inquéritos até o momento. Estamos trabalhando para que tenha o menor custo possível, para ampliar o acesso à população nesse momento”, afirma Dias.
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), nos últimos 12 meses, foram notificados 105 mil casos suspeitos de zika na Bahia. Somente em 2016, até o dia 5 de maio, foram 36.725 casos registrados.
Zika teste rápido 02 (Foto: Juliana Almirante/G1)
Previsão inicial de produção é de 500 mil testes por mês
Nenhum comentário:
Postar um comentário