sábado, 11 de junho de 2016

MICROCEFALIA 1.551 CASOS NO BRASIL

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O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira dia 07 de junho de 2016, os novos números de microcefalia. Estão  confirmados 1.551 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. O boletim reúne as informações encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde referentes à semana 22 deste ano, que vai até 4 de junho.

No total, foram notificados 7.830 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.017 permanecem em investigação. Outros 3.262 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.

Do total de casos confirmados, 224 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.551 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 556 municípios, localizados em 25 unidades da federação e no Distrito Federal. Não existe registro de confirmação apenas no estado do Acre.

Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 310 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 69 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 197 continuam em investigação e 44 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 4 de junho de 2016

Regiões e Unidades Federadas
Casos  de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados,3

Descartados

Brasil- 3.017-1.551-3.262=7.830

Alagoas-60-73-170=303

Bahia-655-252-212=1.119

Ceará-183-115-203=501

Maranhão-84-126-55=65

Paraíba-300-136-449=885

Pernambuco-476-363-1.148=1.987

Piauí-10-85-73=168

Rio Grande do Norte-255-113-63=431

Sergipe-73-110-50=233

Região Nordeste-2.096-1.373-2.423=5.892

Espírito Santo-88-12-49=149

Minas Gerais-57-3-55=115

Rio de Janeiro-268-66-135=469

São Paulo-203-8-161=372

Região Sudeste-616-89-400=1.105

Acre-21-0-17=38

Amapá-1-7-3=11

Amazonas-11-4-5=20

Pará-28-1-0=29

Rondônia-3-5-7=15

Roraima-7-8-11=26

Tocantins-46-10-81=137

Região Norte-17-35-124=276

Distrito Federal-4-5-36=45

Goiás-66-14-59=139 

Mato Grosso-86-23-118=227

Mato Grosso do Sul-2-2-14=18

Região Centro-Oeste-158-44-227=429

Paraná-3-4-30=37

Santa Catarina-1-1-5=7

Rio Grande do Sul-26-5-53=84

Região Sul-30-10-88=128 

Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 04/06/2016).

1. Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo. 

2. Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como calcificações intracranianas, dilatação dos ventrículos cerebrais ou alterações de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais. 

3. Foram confirmados 224 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia). 

4. Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos. 

Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo 203 casos se encontram em investigação para infecção congênita. Desses, 39 são possivelmente associados com a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações.


01 caso confirmado de microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável de infecção em outra UF. 

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