segunda-feira, 20 de junho de 2016

CHIKUNGUNYA NA BAHIA

CHIKUNGUNYA

CHIKUNGUNYA NA BAHIA
O Ministério da Saúde atualizou os dados sobre a incidência de febre chikungunya no Brasil e revelou que o país já tem 828 casos da doença confirmados. Desses números, 155 tiveram confirmação laboratorial e 673 precisaram ser submetidos a critérios clínico-epidemiológicos. A Bahia concentra o maior número de pacientes com a doença: 458, sendo 371 em Feira de Santana, 82 em Riachão do Jacuípe, dois em Salvador, um em Alagoinhas, um em Cachoeira e um em Amélia Rodrigues.

Esses casos, chamados autóctones, pois foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão, ainda constam 330 no município de Oiapoque (AP) e um em Matozinhos (MG).

Além disso, o ministério registra 39 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Prevenção - O Ministério da Saúde informa ainda que, desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de 2013, foi elaborado um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.

Também, de acordo com o órgão, foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades.

Para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.

CHIKUNGUNYA MORTES NA BAHIA 2016

CHIKUNGUNYA

Bahia registra mortes por chikungunya em 2016
Duas pessoas morreram por chikungunya no estado da Bahia,estas pessoas moravam nas cidades de Jaguarari e Itiúba, ambas no norte do estado. A informação é da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), nesse sábado (16/1).

A informação das mortes foi divulgada na sexta-feira (15/1), em um relatório epidemiológico do Ministério da Saúde. Uma terceira pessoa também foi vítima da doença, só que no estado de Sergipe.

O ministério ainda informou que as vítimas eram idosas, com idades entre 75 e 85 anos. Todas apresentavam histórico de doenças crônicas. Conforme a Sesab, os casos da Bahia tiveram confirmação laboratorial para chikungunya.

No mês de outubro de 2015, a Secretaria de Saúde da cidade de Itiúba chegou a considerar que o município passava por um surto de chikungunya e zika vírus já que, em um mês, 65% da cidade estavam com sintomas das doenças.

A secretaria da cidade também informou que de agosto até outubro do ano passado (período apontado como surto), foram notificados 300 casos de zika e 175 chikungunya.

Segundo o relatório do Ministério da Saúde, o nordeste ficou em segundo lugar em número de notificações, atrás apenas do sudeste. Foram 311.519 casos notificados na região nordeste e 1.026.226, na região sudeste.

CHIKUNGUNYA ENTENDA MAIS

CHIKUNGUNYA
SINAIS E SINTOMAS
Febre acima de 39 graus, com início bastante repentino, e dores intensas nas articulações dores nos pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça intensa, dores nos músculos e manchas avermelhadas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas.

Chikungunya
Como se identifica um caso suspeito?
O Ministério da Saúde definiu que devem ser consideradas como casos suspeitos todas as pessoas que apresentarem febre de início súbito maior de 38,5ºC e artralgia (dor articular) ou artrite intensa com início agudo e que tenham histórico recente de viagem às áreas nas quais o vírus circula de forma contínua.

Após a picada do mosquito, em quantos dias ocorre o início dos sintomas?
De dois a dez dias, podendo chegar a 12 dias. Esse é o chamado período de incubação.

Se a pessoa for picada neste período, infectará o mosquito?
Isso pode ocorrer um dia antes do aparecimento da febre até o quinto dia de doença, quando a pessoa ainda tem o vírus na corrente sanguínea. Este período é chamado de viremia.

Dor nas articulações também não ocorre nos casos de dengue?
Sim, mas a intensidade é menor. Em se tratando de Chikungunya, é importante reforçar que a dor articular, presente em 70% a 100% dos casos, é intensa e afeta principalmente pés e mãos (geralmente tornozelos e pulsos).

Existem grupos de maior risco?
O vírus pode afetar pessoas de qualquer idade ou sexo, mas os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças e idosos. Além disso, pessoas com doenças crônicas têm mais chance de desenvolver formas graves da doença.

As pessoas podem ter Chikungunya e dengue ao mesmo tempo?

Sim.



quinta-feira, 16 de junho de 2016

O QUE É FEBRE AMARELA 2016

Resultado de imagem para febreamarela
O que é febre amarela?
Esta é uma doença infecciosa causada por um arbovírus pertencente ao gênero flavivírus. Existem dois tipos de febre amarela, a do tipo urbana e a do tipo silvestre. Nas cidades a febre amarela é do tipo urbana e é transmitida através do mesmo mosquito que transmite a dengue,e o zika vírus. Este mosquito é o Aedes aegypti. A silvestre é uma febre amarela mais frequente em zonas rurais. Neste caso, quem transmite o vírus à população são, principalmente, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Não é, portanto, uma doença transmitida de pessoas para pessoas. Quando alguém contaminado é picado por um mosquito, este acaba contaminando outra pessoa ao picá-la também. São muito comuns primatas infectados com o vírus da febre amarela. A febre do tipo silvestre costuma ocorrer quando homens invadem o habitat destes primatas e, com isto, acabam sendo picados pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Nas cidades já não é mais uma doença muito frequente. Nas zonas rurais ainda ocorrem alguns casos todos os anos. Em certos locais da América do Sul e da África esta é uma complicação que exige muita atenção. Quando não tratada a febre amarela pode levar à morte.

Como se pega esta doença
A transmissão da febre amarela é feita através de mosquitos que servem como vetores da doença. Estes mosquitos, ao picarem pessoas ou animais contaminados, acabam transmitindo o vírus ao picar pessoas saudáveis. Nas zonas rurais os mosquitos que transmitem a doença são, principalmente, dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Já nas cidades o vetor é o mesmo da dengue, o mosquito Aedes aegypti.

Quais são os sintomas?
Apesar dos diferentes tipos de febre amarela, os sintomas são basicamente os mesmos. É muito comum a presença de febre, de dores de cabeça, de vômitos, náuseas, calafrios e dores pelo corpo todo. A pele e os olhos ficam com uma aparência amarelada. Podem ocorrer hemorragias no nariz, nas gengivas, no intestino e no estômago.

Algumas pessoas podem não apresentar sintomas quaisquer, o que gera preocupação, pois a transmissão fica mais facilitada sem esta percepção. A doença leva cerca de 10 dias para desaparecer. Na grande maioria dos casos em 5 dias os sintomas já começam a ir embora. Entretanto, o quadro pode ficar bastante preocupante caso a pessoa não receba assistência médica adequada. Sérias complicações renais e de coração podem vir a surgir. Em certos casos a febre amarela pode resultar em morte.

Como é feito o diagnóstico?
Os sintomas desta doença são bastante parecidos com os de outras como dengue e malária. Por isto, o correto diagnóstico é de extrema importância para um bom resultado no tratamento. Levando isto em conta, muitos médicos realizam uma variedade de exames laboratoriais para confirmar o vírus e para verificar quais complicações já podem ser localizadas no organismo do paciente. Após a confirmação do caso, deve-se dar início imediato ao tratamento.

Como é o tratamento?
Não existem remédios específicos para o tratamento de febre amarela. Entretanto, os sintomas devem ser corretamente monitorados para que não haja complicações futuras. Para isto, o paciente diagnosticado com a doença deve permanecer em ambiente hospitalar recebendo reposição de líquidos e medicamentos para os sintomas quando necessário. Pode ser recomendado o uso de antitérmicos e o repouso deve ser absoluto.

Como prevenir?
A principal medida para a prevenção da febre amarela é a conscientização. Uma vacina contra a doença está disponível em todos os postos de saúde no Brasil inteiro e é totalmente gratuita. Ela pode ser aplicada logo no início da vida e tem duração de cerca de 10 anos. Portanto, não deixe de se vacinar.

É de extrema importância que pessoas que vão viajar para zonas de risco também tomem a vacina. Ela está disponível em todos os aeroportos brasileiros e deve ser tomada alguns dias antes da viagem.

MICROCEFALIA CAUSAS,SINTOMAS,TRATAMENTO 2016

MICROCEFALIA


CAUSAS CONGÊNITAS
Diabetes materna não controlada pode causar; Hipotiroidismo materno; Insuficiência placentária; Consumo de álcool, drogas; Anomalias genéticas; Desnutrição; Exposição a radiação de bombas atômicas; Infecções durante a gravidez, especialmente rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose.

Pós Natais
Má formação do metabolismo; Síndromes como: de Rett, de Cornélia de Lange, Cri du chat, Rubinstein- Taybi, Sechel, Smith-

Lemli-Orttz, Edwards, Down e Grito do Gato; Infecções Intra-craneais (Encefalite e Meningite); Trissomia 13 ou 16; Intoxicação por cobre ou mercúrio; Hipotiroidismo infantil; Anemia crônica infantil; Traumas disruptivos (como AVC); Insuficiência renal crônica.

A Microcefalia é caracterizada quando a cabeça da criança, com um ano e três meses é menor que 42 centímetros. Isso acontece devido ao fato dos ossos da cabeça, que estão separados ao nascer se unirem muito cedo, impedindo o crescimento do cérebro dentro da caixa craniana.

Sintomas desta doença
O sintoma mais característico é o tamanho da cabeça proporcionalmente menor do que a de crianças do mesmo sexo e idade. A Microcefalia primária promove hipertonia muscular generalizada, paralisia, convulsões e atraso mental.

A Microcefalia secundária vária segundo o tipo de gravidade da malformação. Na maioria dos casos s funções cerebrais são pouco desenvolvidas, provocando assim um profundo atraso mental.

Crianças podem apresentar: Atraso Mental; Déficit Intelectual; Paralisia; Convulsões; Rigidez dos Músculos.

Diagnóstico
É feita a medição do tamanho da cabeça, medindo-a em torno do seu topo, (região mais larga) chamada de perímetro cefálico. Com um padrão já bem estabelecido de crescimento, as medidas tomadas serão comparadas a outras do percentil, também apuradas de outras crianças normais.

Os crânios em condições normais, no momento do nascimento, possuem um perímetro de variável entre 33 a 36 centímetros e aumentam no decorrer dos primeiros anos de vida e acompanham o crescimento do encéfalo. Nos primeiros seis meses o crescimento é avançado, após o nascimento (7 a 8 centímetros) chegando aos 46 a 48 centímetros, no final do primeiro ano de vida.

Crianças com Microcefalia apresentam crescimento abaixo da média. Será pedido por um médico, um histórico completo do pré-natal do paciente com essa anomalia e também do seu nascimento e crescimento. Será feito um exame físico, incluindo exame neurológico.

Um histórico familiar para se aferir medidas da cabeça dos pais no intuito de averiguar se há caso de microcefalia na família.

Exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames sanguíneos, vão ajudar na avaliação das reais origens da patologia instalada.

Entrar em contato com o diagnóstico da Microcefalia pode ser muito difícil para os pais, podendo gerar diversos sentimentos como profunda tristeza, culpa, medo, raiva, por isso é aconselhável à procura de:

Ajuda de profissionais que já lidam com o problema e estão aptos a dar um suporte para lidar com a situação, inclusive emocionalmente, terapeutas experientes.

Buscar também a proximidade de outras famílias que passam pela mesma situação e encontrar assim um apoio psicológico emocional.

Você já leu sobre a relação do Zika Vírus com a Microcefalia?

Tratamento da doença
Não há tratamento da Microcefalia, mas existem procedimentos para amenizar os efeitos da ocorrência, no que diz respeito ao desenvolvimento mental da criança.

A cirurgia realizada nesse caso, é feita no momento em que o fechamento dos ossos da cabeça é constatado, no período dos dois primeiros meses de vida do bebê e o procedimento visa abrir as suturas dos ossos, evitando que o crânio se feche, comprimindo o cérebro, impossibilitando-o de crescer.

Quando a Microcefalia é tardiamente detectada, o tratamento visa diminuir as consequências e sequelas provocadas pela anomalia e refletidas na criança de maneira a debilitar o seu desenvolvimento intelectual.

Como não é possível converter o quadro da doença depois de instalado, o que se deve fazer é lançar mão de terapias que venham melhorar a qualidade de vida da criança, estimulando suas possibilidades como a fala e sua criatividade. Fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de estimular a criança no seu desenvolvimento motor, intelectual e emocional.

Como se Prevenção desta doença
Se houver histórico na família da Microcefalia, é viável preveni-la consultando um geneticista antes de engravidar e expor-se a essa possibilidade. Efetuar o pré-natal esquivando-se do uso de drogas, álcool, durante a gestação e se ater a todos os cuidados referentes às causas abordadas no estudo para evitar as consequências.